O REGENTE EDUCADOR MUSICAL NA IGREJA: UM ESTUDO DE CASO NA IGREJA BATISTA
Autor: Eliene Pereira Baltazar
Resumo: A proposta deste trabalho é trazer para a discussão os desafios e as perspectivas do regente como educador musical dentro das igrejas evangélicas e analisar as práticas musicais que ocorrem dentro dos grupos ali existentes. Para tanto, utilizamos como lócus de pesquisa a Primeira Igreja Batista – PIB - do Pará. A proposta aqui é defender o regente educador musical dentro das igrejas evangélicas, onde seu conhecimento, experiências e técnicas possam contribuir com êxito para o ensino musical dos instrumentistas evangélicos. Com objetivo de entender as atividades musicais de um regente no âmbito da Primeira Igreja Batista do Pará, que tem a tradição na formação de corais infantis, corais de adulto, orquestras e bandas. Nesse processo foi possível conhecer um pouco mais sobre a trajetória de músicos profissionais e amadores dentro da referida igreja e as atividades musicais utilizadas durante as apresentações dos cultos. Por fim apresento o procedimento utilizado durante os ensaios, as práticas executadas e o compromisso dos voluntariados.
O regente neste espaço prepara os instrumentistas e cantores para atender a liturgia e programações especiais da igreja com músicas de boa qualidade (uniformidade dos grupos, afinação, andamento correto, etc.) com o intuito de conduzir o tema da mensagem principal proferida pelo pastor. Neste sentido, o regente avalia o seu público, o tema da mensagem, a experiência musical do grupo e ensaia o repertório com os músicos instrumentistas e cantores semanalmente para chegar a uma performance adequada à programação proposta. Contudo, verifica-se que a importância do regente educador musical para esse tipo de trabalho ser exitoso. No entanto, nem sempre é a realidade das maiorias das igrejas, onde muitas vezes a regência é direcionada nas mãos de pessoas leigas. A metodologia deste estudo foi baseada em pesquisa bibliográfica, pesquisa de campo e pesquisa descritiva com abordagem qualitativa com base em entrevistas semi estruturadas. É possível afirmar que as igrejas reconhecem a importância da música em toda a estrutura da igreja, mas não dão a devida importância a mesma, oferecendo, muitas vezes, música de pouca qualidade e expressão.
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